Pois é, a capa do livro Coelhos é inspirada nesse movimento artístico japonês e, mais especificamente, em Takashi Murakami.
O Superflat seria o mais próximo da Pop Art norte-americana na maneira como se apropria dos produtos culturais e midiáticos e os ressignifica em obras de artes. Andy Warhol e Roy Lichtenstein são os ícones desse movimento no Ocidente, mas no Japão, o Superflat, tem como seu mais proeminente artista o japonês Takashi Murakami.
Murakami se apropria da cultura Otaku e seus produtos midiáticos: mangás, animês e vídeo-games; e recria-os em novas perspectivas muitas vezes totalmente distantes da obra original. O importante em suas obras é a experiência sensorial das peças, tanto para o deslumbramento quanto para o grotesco, e não para a profundidade de seus conteúdos. Daí o nome Superflat, pois o que interessa é o que está à superfície, nela reside toda a experiência transitória e fugidia dos produtos midiáticos japoneses.
Como abordado em post anterior, Coelhos transita exatamente nessa seara de se apropriar e remixar produtos culturais e midiáticos, e construir uma narrativa própria dentro desse processo de ressignificação. Daí a referência ao Superflat na própria capa do livro.
Mas, esse fluir está conectado também à própria Capoeira no seu processo de jogo e fluxo, daí a capa conter os dois elementos gráficos em conjunto.
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Boa leitura!
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